terça-feira, setembro 30, 2008

Never see you

@ The hottest State de Ethan Hawk.

Pastor





Um pastor tem sempre necessidade de um carneiro-guia - ou tem ele próprio ocasionalmente de o ser.

Friedrich Nietzsche, Máximas, Lisboa: Publicações Europa-América, 1996, p. 28.


Nietzsche, visto por Munch, 1906.

Cheirinho de férias... tão longe elas já vão...



Aqui fica um dos típicos autocarros de Malta, bem ao estilo anos 50-60, ainda "andadeiros", mas em regra pouco confortáveis. Agradável era o preço: trinta e qualquer coisa cêntimos! Na ilha de Gozo (2.ª maior ilha do arquipélago maltês), a cor dos autocarros era outra, mais para o azulado.
E reparem bem no "slogan" constante do dito! Se a Prevenção Rodoviária vê isto, pode ser que fique com ideias...

Dicionário alternativo


By Appointment and with the necessary Authorization of Her Excellency, the Minister for Cultural Affairs of the High Kingdom of the Oven, Ms. Thumbelina, Duchess of St. Oven-in-the- Fields:

Alternative dictionary's new word: "bargalaz".

quinta-feira, setembro 25, 2008

Porto de Vista Esclarecida (XXVIII)

O Duarte acertou mais uma vez! Parabéns!
E, como não sei nada significativo sobre o pormenor decorativo, nem sobre o imóvel em que se encontra, reproduzo as palavras do vencedor: "Este belo baixo relevo situa-se perto da Câmara Municipal do Porto, mais concretamente no cruzamento entre a rua de Ramalho Ortigão (que começa nos Aliados) e a rua do Almada. Esta frontaria encima a entrada de uma pequena papelaria/livraria da baixa que (...) se denomina «Nelita»"

Luzzi

Luzzi
(In Marsaxlokk)

terça-feira, setembro 23, 2008

Perguntas palermas (IV)


Se, parafraseando Montesquieu, a liberdade não consiste em fazer tudo o que se quer, mas aquilo que as leis permitem, porque é que a incontinência legislativa dos nossos dias não torna o Homem mais livre?

segunda-feira, setembro 22, 2008

Early Night Post (44)

Monet

The Road Not Taken
TWO roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.
Robert Frost (1874–1963). Mountain Interval. 1920

16:44 h

Enquanto pequena peça que separa o Verão do Inverno, o Outono é uma espécie de "ária".
O dito "chegou" hoje às 16:44 h. Confesso que nunca percebi como é possível prever que uma estação do ano simplesmente "chegue"... Como se deve fazer? "Sr. Outono, seja bem-vindo! Entre, entre, que está a chover! Ponha-se à vontade! Dê cá a gabardina e o chapéu de chuva que eu arrumo! Aceita um chá?".
Confesso que o Outono me apanhou a trabalhar. Espero que seja augúrio de um tempo de boas colheitas!

Porto de Vista (XXVIII)

domingo, setembro 21, 2008

Antes que o diabo saiba que morreste


Antes que o Diabo Saiba que Morreste ("Before the Devil Knows You're Dead")
Realização: Sidney Lumet
Interpretação: Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney
Género: Dra, Thr
EUA/GB, 2007, Cores, 117 min.

"Antes que o diabo saiba que morreste" é uma história simples, mas muito bem contada.
Tudo gravita em torno de um dramático momento que abala, numa pacata manhã de sábado, o equilíbrio (instável, como vamos percebendo depois) da família Hanson. Os acontecimentos que a ele conduzem e que a ele se sucedem são-nos relatados numa desordem cronológica que vamos arrumando, como peças de um puzzle intrincado.
O fatum, aqui, começa a ser escrito pelos irmãos Andy e Hank, membros da família Hanson. Um crime sem vítimas é o que se propõem cometer (um assalto à ourivesaria "do papá e da mamã", cujos prejuízos seriam cobertos pelo seguro). Mas a jogada que lhes parecia vencedora, termina com um resultado muito distante do idealizado. A história sai dos seu controlo e as primeiras vítimas acabam por ser os seus protagonistas e os familiares mais próximas. Um drama familiar, em suma.
Drama que já era vivido e que o assalto apenas veio tornar visível. E é o o jogo da descoberta dos limites do que cada um pode fazer em situações de desespero e o perscrutar das razões que motivam os actos de cada uma das personagens que tornam a narrativa tão interessante. Sobretudo as razões dos dois irmãos.
Percebemos, então, que Hank, o irmão mais novo, é uma criança grande, que voluntariosamente mas pouco racionalmente procura resolver os problemas que um casamento fracassado acrescenta a uma dia-a-dia cheio de dívidas e de alguns vícios inconfessáveis.
O outro, Andy, apesar de bem sucedido profissionalmente, vive o drama da permanente insatisfação. A fachada do sucesso esconde um grande vazio, emocional, desde logo, mas também, cada vez mais, monetário. No meio de perigosas dependências, procura recuperar o instante de felicidade vivido com a mulher, numas férias no Rio (de Janeiro). O seu todo é menos do que as partes que o compõem, queixa-se. Essas partes já não formam o todo que ele é ou aquele que ele queria ser. E o que não queria ser é precisamente o que é: a imagem do pai.
As duas horas do filme oferecem interpretações muito boas de Philip Seymour Hoffman, vencedor do óscar para melhor actor em Capote, de Etanh Hawk e de um experiente Albert Finney.
As últimas palavras são para a mestria do realizador. O veterano Sideny Lumet sabe contar a história. Doseia o suspense. Interrompe o fio cronológico com recuos e avanços imprevisíveis, com repetições de cenas vividas de perspectivas diferentes. Conta a história aos pedacinhos. E os pedacinhos, todos juntos, somam-se num todo que vai muito além do somatório de todos eles.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Antídoto para depressão de fim de domingo

Antídoto para a habitual depressão de pré-segunda-feira, também conhecida por depressão de fim-de-domingo: ver o Mamma Mia com a Meryl Streep (que grande actriz e que grande mulher para a idade que tem!), Pierce Brosnan e companhia! Não há verdadeiramente história, mas isso pouco importa tendo em conta a alegria transbordante e as cenas hilariantes de típicos gregos a fazerem de coro de estrelas de Hollywood! E olhem que eu não gosto de musicais! Ficamos com um travo de que a vida é mesmo uma festa e acreditem que esta segunda-feira até nem me parece início de semana!

Vai daí, aqui fica a original versão dos ABBA tão brilhantemente homenageados neste filme!


sexta-feira, setembro 12, 2008

Come with me

"Come with me" na voz de Nneka.

Nas Nuvens



Depois da interessante previsão do tempo de Antímeo de Azevedo, ficam as fotos de várias espécies nublosas que consegui captar da Red Bull Race do passado fim-de-semana. Iam-se os aviões, ficavam os cúmulos, os nimbos e os estratos ... :-)

quinta-feira, setembro 11, 2008

7 anos depois. Nunca serão demasiados anos depois.


O artista indiano Sudarshan Pattnaik escolheu a areia de uma praia em Puri, no sudeste da Índia, para erguer uma escultura de homenagem às vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001.

terça-feira, setembro 09, 2008

Genial!

Qual é a parte de que mais gostaram nestas pérolas do jornalismo luso?

segunda-feira, setembro 08, 2008

O tempo, por Antímeo de Azevedo


Previsão meteorológica para a semana que ora se inicia:

Gente (?) com asas e olheiras enormes sobrevoando o País em monomotores, planadores, avionetas e parafernálias voadoras, com vento moderado a forte por pingos de café e cerveja.

Recuerdo


Juan Gris, The Open Window, 1921, Colecção M. Meyer, Zurique.

Recomeços siderais em altos montes ponteados por formas de ulmeiros carpidos nas fragas da tarde. Cheiro de pneus em asfalto ressequido pelo Sol. Crianças e baldes e ancinhos e sandes e barracas e protector solar. Dormir e dormir e festas e festas. Refúgio em altas serras e passeios extasiados pela cidade por onde se vagueia em frenesim constante e que agora se saboreia em pedaços pequenos de paralelos graníticos. Aviões, malas, hotéis, bagagens perdidas e sempre reclamadas. Cheiro a férias que se evade e volta para o ano.

sexta-feira, setembro 05, 2008

A luz do sonho

Há uns dias atrás, contaram-me que uma criança, confessando o medo do escuro e perguntada sobre como o resolvia quando fechava os olhos para dormir, respondeu com a candura das coisas óbvias com que estes pequenos grandes seres a cada passo nos surpreendem: “Ora, quando estou a dormir não tenho medo! Aí tenho a luz do sonho!”

Desarmante, a resposta!

Em dia cinzento, prenúncio de um Outono a chegar, é de luzes como esta que todos nos devíamos alimentar!

Pintar com luzes, é o desafio que deixo com este “spot” fabuloso!


quinta-feira, setembro 04, 2008

Overpowered



Uma musiquinha divertida de Roisin Murphy: Overpowered.
Digamos que a indumentária da intérprete, no vídeo, podia fazer pendant com o outfit infra postado. ;-)